Beja: Diocese prepara Sínodo para mobilizar leigos

D. António Vitalino sublinha dificuldades impostas pela falta de padres

Beja, 27 mar 2012 (Ecclesia) – O bispo de Beja espera que o projeto do Sínodo diocesano, recentemente aprovado em conselho presbiteral, se afirme como ferramenta decisiva para o envolvimento dos fiéis na resposta aos problemas que afetam a região.

Num território onde “há apenas 35 padres diocesanos no ativo para 119 paróquias, algumas delas muito extensas”, é preciso “apostar muito na corresponsabilidade dos leigos”, sublinha D. António Vitalino, num texto hoje publicado na mais recente edição do Semanário Agência ECCLESIA.

“Embora não tanto quanto seria preciso, vamos tendo bons colaboradores e voluntários, sobretudo na evangelização e na área sociocaritativa. Os planos pastorais têm insistido nisso e o Sínodo diocesano anunciado deverá ser um forte incremento na formação e corresponsabilização de todos os cristãos na missão”, escreve.

Para o prelado, a Igreja deve afirmar-se sobretudo como uma mensageira de “esperança”, no meio de uma sociedade a contas com “a desertificação, a dispersão, o isolamento, a solidão, o envelhecimento, as monoculturas, a seca, o desemprego ou as reformas sociais mínimas”.

“Por vezes tentamos também dar voz a quem não a tem e alertar todas as instituições sociais da tutela diocesana, sejam movimentos sociocaritativos, centros sociais ou misericórdias, para estarem atentos e darem respostas de proximidade, de modo que ninguém passe fome, frio ou fique doente sem assistência”, assinala o bispo de Beja.

Um objetivo que implica não só o trabalho em parceria, com entidades e instituições, mas também o “fortalecimento da fé”, através da “formação e oração”.

JCP/OC

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