D. João Marcos agradeceu a todos os envolvidos nas celebrações, iniciadas em 2019
Beja, 12 dez 2020 (Ecclesia) – A Diocese de Beja encerrou hoje, com a celebração da Missa na Catedral local, as celebrações dos 250 anos da sua restauração, iniciadas em 2019.
“Esse ano da graça do Senhor tinha um programa: curar os corações atribulados, redimir os cativos, libertar os prisioneiros e anunciar a boa nova aos pobres. Cumprimos este programa? Libertar as pessoas de tudo aquilo que as impede de serem elas próprias é libertá-las do culto dos ídolos, é levá-las, pela profissão de Fé, a voltarem costas ao demónio e a adorarem o único Deus”, disse D. João Marcos, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.
“Ser cristão adulto na fé tem a ver necessariamente com a alegria, com a oração e com a Eucaristia celebrada e vivida”, acrescentou.
O responsável católico agradeceu a todos os envolvidos nas comemorações deste Ano Jubilar, da Diocese às autarquias, empresas e pessoas individuais.
O bispo de Beja destacou que esta celebração se vai prolongar com o ano especial que a Igreja Católica está a dedicar a São José, padroeiro principal da diocese, até 8 de dezembro de 2021.
A Missa deste sábado contou com a instituição de dois seminaristas como leitor e acólito, em preparação para o sacerdócio.
“A nossa fidelidade é possível quando está dependente da fidelidade do Senhor. É como a corrente de um curso de água. Esta não lhe faltará se permanecer ligada à nascente fecunda que a alimenta. Por isso, não tenhais medo! Confiai no Senhor, apoiai-vos na sua fidelidade e sereis fiéis”, declarou D. João Marcos.
O bispo de Beja recomendou a oração para dar testemunho de fé “no meio desta geração materialista”.
“Para que isso aconteça nas comunidades desta diocese, oremos irmãos, oremos, oremos sem cessar”, concluiu, numa celebração transmitida online.
A Diocese de Beja foi restaurada a 10 de julho de 1770, através da bula ‘Agrum Universalis Ecclesiae’, do Papa Clemente XIV.
OC