Bispo apresenta D. João Marcos, que vai ser seu sucessor
Beja, 10 out 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja escreveu hoje uma mensagem à diocese para apresentar o seu novo coadjutor, D. João Marcos, nomeado hoje pelo Papa Francisco, decisão que acolhe com alegria.
“É com grande júbilo que anuncio aos diocesanos de Beja que o Santo Padre acaba de me dar um bispo coadjutor e à diocese o seu futuro bispo diocesano”, refere D. António Vitalino, num texto enviado à Agência ECCLESIA.
O bispo coadjutor é nomeado por iniciativa da Santa Sé e, ao contrário dos bispos auxiliares, goza do direito de suceder ao bispo diocesano quando este cessa as suas funções.
D. João Marcos, de 65 anos, irá assim assumir as funções de bispo de Beja quando D. António Vitalino, o atual responsável diocesano, atingir os 75 anos [novembro de 2016], idade em que o Direito Canónico determina a apresentação da renúncia.
O novo bispo era membro do Cabido da Sé Patriarcal de Lisboa e diretor espiritual dos Seminários dos Olivais e do ‘Redemptoris Mater’.
D. António Vitalino elogia a “veia de artista” e “piedade profunda” como “apanágio” da vida do seu futuro sucessor, “com rastos em muitas igrejas e comunidades do Patriarcado”.
“Conheci-o na Alemanha, no final da década de 1960, quando os seminaristas dos Olivais aproveitavam as férias para trabalhar nas fábricas desse país. Aos fins de semana frequentava a Missão Católica Portuguesa de Mogúncia (Mainz) e aí pintava lindas telas, que me traziam à lembrança os ícones orientais”, recorda.
O atual bispo de Beja foi auxiliar do Patriarcado de Lisboa, entre 1996 e 1999, e lembra que então passou “por várias comunidades profundamente marcadas pelo padre João Marcos”, encontrando “não apenas uma amizade ao seu pastor, mas uma adesão radical a Jesus Cristo e ao Evangelho e um compromisso missionário com a Igreja”.
“Obrigado Santo Padre e Patriarcado de Lisboa por este dom e bem-vindo a Beja e para Beja, D. João Marcos”, conclui D. António Vitalino.
O novo coadjutor, por sua vez, escreveu uma mensagem de saudação à Diocese de Beja e ao seu bispo.
“Agradeço ao senhor D. António Vitalino as palavras repassadas de alegria com que me saúda e acolhe. Para mim é uma grande graça ir trabalhar com ele e dele aprender a arte das artes, o ministério pastoral”, refere D. João Marcos.
OC