Beja: D. António Vitalino assinalou 15 anos de ministério episcopal

Bispo reiterou vontade de contar com um coadjutor a quem possa confiar a sua missão junto de uma comunidade onde «muito há para fazer»

Beja, 27 jan 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, que assinalou este sábado 15 anos de ministério episcopal na diocese alentejana, agradeceu aos fiéis que o “acolheram” e que “rezam e colaboram” consigo “na missão da Igreja”.

Na sua habitual nota semanal, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado reitera a intenção, já manifestada em fevereiro de 2013, de contar com um bispo coadjutor a quem possa confiar a sua missão quando atingir os 75 anos, idade em que o Direito Canónico determina a apresentação da renúncia.

“Nesta derradeira etapa do episcopado, bem gostaria de confiar a outro a missão junto do bom povo alentejano, que continua a precisar de quem alimente a sua fé e esperança. Muito há para fazer. A missão continua”, sublinha o bispo de Beja.

D. António Vitalino, de 72 anos, foi nomeado para a Diocese de Beja em 1999, depois de três anos ao serviço do Patriarcado de Lisboa, como bispo auxiliar.

Naquela altura, recorda o responsável católico, “completavam-se 40 anos sobre o anúncio do bom Papa João XXIII da intenção de convocar um concílio ecuménico, o Vaticano II”

Inspirado naquele acontecimento, que “foi uma lufada de ar fresco e de primavera para a Igreja e para o mundo”, o novo bispo abraçou a sua missão procurando tomar “conhecimento da realidade” da diocese alentejana, “dos seus colaboradores, do clero e leigos, dos problemas e anseios do povo”.

“Estou grato a todos e tentei aproximar-me e alentejanar-me, sem esquecer os ideais da minha vida e missão”, salienta.

15 anos depois, com a diocese envolvida num Sínodo, D. António Vitalino sublinha que ainda há “muito” trabalho “para fazer”, no sentido de responder aos desafios e necessidades das comunidades locais.

O bispo de Beja conclui a sua mensagem deixando um agradecimento especial ao “semanário diocesano Notícias de Beja, que no dia 18 deste mês completou 86 anos de existência” e do qual é atualmente colaborador.

“Foi sobretudo através daquele jornal”, recorda, que ao longo destes anos as pessoas tiveram a oportunidade de conhecerem os “afazeres” e o “pensamento” do bispo, “primeiro através de notícias e crónicas das visitas pastorais e desde há alguns anos através das notas semanais”.

JCP/OC

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Agência ECCLESIA

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