«É a Páscoa que bate à porta» – D. João Marcos
Beja, 03 abr 2020 (Ecclesia) – O bispo de Beja afirmou que este ano a Páscoa vai ser vivida “de forma nova, inteiramente no âmbito familiar” e pediu aos diocesanos que a assinalem já a partir do Domingo de Ramos.
“Se puderdes, no domingo de Ramos, cada um tenha o seu ramo de oliveira ou de palmeira para aclamar o Senhor, no início da missa”, sugere D. João Marcos na mensagem de Páscoa enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O bispo de Beja pede à diocese que “viva com a máxima devoção” as celebrações pascais – Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa, Vigília Pascal e Domingo de Páscoa – acompanhando as transmissões televisivas, e adianta que, se for possível, a Missa Crismal vai ser celebrada no dia 10 de julho, quando se comemoram os 250 anos da restauração da diocese.
“É a Páscoa, caríssimos irmãos e irmãs, que bate à nossa porta”, D. João Marcos.
A mensagem da Páscoa é dirigida a “todos os cristãos e a todos os homens e mulheres de boa vontade” que vivem e trabalham no Baixo Alentejo e no Alentejo Litoral, mas sobretudo aos que “suportam na sua carne os sintomas deste vírus terrível ou vivem angustiados por sua causa”.
O bispo de Beja explica que os cristãos são portadores da “notícia surpreendente” que “a morte não é o fim de tudo”, Jesus de Nazaré “ressuscitou, venceu a morte”.
“Como fruto da Sua Páscoa enviou do Céu o Seu Espírito Santo que transformou os discípulos e os sustentou, e continua a sustentar na missão de anunciar, por toda a terra, esta Boa Notícia que põe em festa o coração de cada homem e de cada mulher. Esta é a missão da Igreja. Esta é a única festa que a Igreja, obedecendo ao Espírito Santo, sempre celebra em cada domingo e ao longo de todo o ano”, desenvolveu.
D. João Marcos que aos fiéis que se alegrem porque são “filhos de Deus, e a vida tem sentido”: “Porque ressuscitando da morte destruiu a vossa morte, Cristo é, para vós, o Caminho, a Verdade e a Vida!”
“Desejo, a todos vós, uma Santa Páscoa! Confiemos em Deus, não duvidemos do Seu amor por nós, e amemos os nossos irmãos, levando-os, em nossas orações, à presença do Senhor”, escreve o bispo de Beja.
CB
