O Grupo de Acção Social Cristã de Barcelos, que se dedica ao combate à pobreza, regista desde 2007 uma crescente procura de alimentos e refeições por parte de sem-abrigo mas também de famílias, disse o seu presidente. «Damos mercearias a 120 famílias, através do nosso “banco alimentar” mas, se tivéssemos meios, haveria mais 30 ou 40 a quem serviríamos de igual modo», adiantou à Lusa o presidente Constantino Lopes. O líder do GASC assinala que «o banco alimentar tem sido procurado por várias famílias, pedindo auxílio», o qual – frisou – tem sido recusado, «com muita dor», por falta de víveres e roupas suficientes. «Atendemos, apenas, um ou outro caso de situação urgente, porque não podemos retirar mercearia às famílias que já servimos», sublinhou. Constantino Lopes frisou que tem esperança na resolução do problema, através da Arquidiocese de Braga. O voluntário sublinha que, entre as famílias que pedem ajuda contam-se algumas que possuem automóvel, mas que – porque caíram no desemprego por causa da crise do têxtil, deixaram de poder cumprir os compromissos com a banca.