«Transporte dos bens que possam vir a ser doados» é para já «a maior preocupação»
Lisboa, 26 mai 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa está a trabalhar em conjunto com a embaixada da Sérvia em Portugal para apoiar as vítimas das cheias nos Balcãs, que já causaram 55 mortos e deixaram 600 mil pessoas desalojadas.
De acordo com dados avançados no site oficial da organização católica, “neste momento, o transporte dos bens que possam vir a ser doados é a maior preocupação”.
No que toca à situação na Sérvia, semelhante ao que acontece na Bósnia Herzegovina e na Croácia, também atingidas pela catástrofe natural, “grande parte das áreas de inundação estão acessíveis apenas por helicóptero e uma série de margens de rios estão ainda em risco”.
“Água potável, desinfetantes e artigos para criança” são alguns dos bens em estão a ser pedidos a favor das populações afetadas e as autoridades já alertam para o risco de possíveis epidemias.
Entre outras iniciativas, na página da embaixada sérvia em Lisboa já está disponível um número de telefone – 760 100 381 – através do qual as pessoas podem dar o seu contributo para as vítimas das cheias.
Cada chamada, com um custo de 60 cêntimos, representa um donativo de 50 cêntimos para as populações sérvias mais afetadas pela fúria das águas.
A Rede Cáritas na Europa, da qual a Cáritas Portuguesa faz parte, “fez já um donativo de 150 mil euros para uma primeira fase de socorro”.
O Governo português também já se uniu oficialmente a este esforço humanitário, enviando para os Balcãs mil kits de higiene, dezenas de tendas e centenas de cobertores, esteiras para saco-cama e kits de cozinha.
Nesta primeira remessa foram ainda incluídos 8 mil sacos que serão cheios de areia para poderem servir para a construção de diques que travem o curso das águas.
JCP
