Em 2013 o mês de maior afluência continuou a ser setembro, por causa das festividades em honra de Nossa Senhora das Dores
Balasar, Porto, 14 fev 2014 (Ecclesia) – O Santuário de Balasar, na Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, onde nasceu, viveu e morreu a Beata Alexandrina, registou em 2013 uma subida de mais de 20 por cento no número de grupos de peregrinos.
De acordo com uma nota enviada à Agência ECCLESIA, nesse ano foram registados 391 grupos, cada um com uma média de 49 pessoas, enquanto em 2012 chegaram ao santuário 317 grupos, compostos por uma média de 56 peregrinos.
Seis por cento dos grupos, menos dois pontos percentuais relativamente ao estudo anterior, chegaram do estrangeiro, vindos das Filipinas, Itália, Brasil, Espanha, Coreia do Sul, Croácia, Irlanda, Ilha da Reunião, Estados Unidos da América, França, Alemanha, Canadá e da América Latina.
A maioria dos grupos portugueses partiram das dioceses vizinhas do Norte Litoral (Porto, Braga e Aveiro), refere o relatório, onde também se lê que a maior afluência das pessoas verificou-se durante os “meses de verão com destaque para setembro (79 grupos – 20 por cento), maio (60 grupos – 15 por cento) e agosto (51 grupos – 13 por cento) ”.
O mês de Setembro destaca-se devido à afluência de peregrinos por ocasião das festividades de Nossa Senhora das Dores, na Póvoa de Varzim, arciprestado onde o Santuário e a Paróquia de Balasar estão integrados.
A página do santuário sublinha que “o levantamento estatístico é mais rigoroso” entre maio e outubro “devido à presença do Posto da Equipa de Acolhimento”.
O comunicado de imprensa ressalva no entanto que há “uma grande multidão” de pessoas que se deslocam ao túmulo da Beata “em família, de forma individual ou em grupo, e não são registadas”.
Alexandrina Maria da Costa nasceu a 30 de março de 1904 e morreu no dia 13 de outubro de 1955, na data de aniversário da última aparição da Virgem Maria aos pastorinhos, na Cova de Iria, em 1917.
A leiga pertencente à União dos Cooperadores Salesianos foi declarada Beata pelo Papa João Paulo II a 25 de abril de 2004, no Vaticano.
Entre os dados apresentados na nota biográfica publicada nessa ocasião refere-se que “depois de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia”.
“Em 1943, por quarenta dias e quarenta noites, foram rigorosamente controlados por médicos o jejum absoluto e a anúria, no hospital da Foz do Douro, no Porto”, destaca o mesmo texto.
JCP