Badaladas: Sessenta anos a informar

O Jornal “Badaladas” está a celebrar 60 anos de vida ininterrupta. Como realça o director deste jornal da zona Oeste do Patriarcado de Lisboa (Torres Vedras), Fernando Miguel, foram anos “de informação e formação de várias gerações torrienses e oestinas”. Em tempos de comemoração, este órgão se Comunicação Social recorda o fundador, Pe. Joaquim Maria de Sousa, pelo “seu heróico acto de criação, uma vez que o “Badaladas”, por aquilo que já demonstrou, é hoje considerado um sério exemplo de valor patrimonial torriense, oestino e também, porque não assumi-lo, nacional no campo da Comunicação social” – sublinha Fernando Miguel. D. Manuel Clemente, bispo do Porto, no suplemento dedicado a esta efeméride frisa que falar do “Badaladas” “é quase falar de mim, que nasci no mesmo ano, na mesma terra, na mesma freguesia…”. Nas décadas posteriores ao seu nascimento, o “Badaladas” prosseguiu na senda aberta pelo fundador. Apesar das mudanças constantes que o mundo nos mostra, este jornal de Torres Vedras continua com as linhas mestras abertas há sessenta anos. Estas “nunca foram abandonadas: ligação Igreja-Sociedade, acompanhamento de quanto consolide e acresça o bem comum, atenção ao movimento cultural e ao património local, horizonte alargado ao concelho e à região” – escreveu o bispo do Porto. Torres Vedras, como geografia territorial e anímica, “não seria a mesma sem o “Badaladas””. O “traço de união” de que o fundador do modesto boletim paroquial das paróquias da vila de Torres Vedras falava em 1948, tendo em vista “a honra de Deus e o proveito do próximo”, tornou-se num caso de “reconhecido mérito e exemplo de jornal ao serviço da informação que ajuda a edificar e a construir o ser humano no seu todo integral e não a destruí-lo” – reconhece Fernando Miguel. O actual bispo do Porto apela: “Se quisermos um bom roteiro para acompanhar a vida local duma comunidade estremenha em evidente progresso e se pretendermos um indicador sugestivo de como se repercutiram nela os sucessos nacionais, internacionais e eclesiais, folheemos então as páginas do “Badaladas” desde 1948.

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