D. Manuel Felício sublinha que «cada pessoa é sempre uma riqueza»
Guarda, 25 jul 2023 (Ecclesia) – O bispo da Guarda disse, na homilia deste domingo, III Dia Mundial dos Avós, que a sociedade atual coloca o assento na produtividade e tem a “a tentação de marginalizar e descartar” as gerações mais velhas.
“Particularmente com o assento colocado na produtividade, a tentação é marginalizar ou mesmo descartar aqueles que, pela idade e pela limitação das suas capacidades, não podem contribuir para essa produtividade e parecem constituir apenas encargos”, realçou D. Manuel Felício, numa intervenção enviada hoje à Agência ECCLESIA.
As sociedades modernas colocam o tónico “na novidade e na inovação, em resultados imediatos e mensuráveis” e têm tendência para “esquecer a riqueza do património, que nos chega do passado, através das gerações mais velhas”, sublinhou o bispo da Guarda na celebração.
Perante esta tentação, D. Manuel Felício pediu aos diocesanos para resistirem, “pois cada pessoa é sempre uma riqueza” que deve ser “acolhida e valorizada devidamente”.
“É importante a presença dos mais velhos, dos avós, nas famílias e nas comunidades” porque neles os mais jovens sentem que “estão preservadas as suas raízes”, acrescenta.
A proximidade entre o Dia Mundial dos Avós e a Jornada Mundial da juventude Tem no episódio do encontro entre Maria e sua prima “importante chave de leitura, levando a pensar na ligação entre jovens e idosos e no diálogo entre as gerações, que fazem parte do projeto de Deus”, completa D. Manuel Felício.
LFS/OC
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