Encontro dos representantes das dioceses do Comité Organizador Local marcado pela viagem na Ria e pela catequese sobre Santa Joana Princesa
Aveiro, 18 mar 2023 (Ecclesia) – Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz e o Ícone Mariano, fizeram hoje uma viagem de moliceiro, pelo canal central da Ria de Aveiro, um momento que marcou o encontro dos representantes das dioceses portuguesas e do Comité Organizador Local (COL) da edição de Lisboa.
“Uma das características da cidade de Aveiro, a designada Veneza Portuguesa, são os canais, quem vem a Aveiro faz uma viagem por um dos canais da ria, turisticamente é o elemento central do nosso turismo, para além dos monumentos e na peregrinação dos símbolos JMJ incluímos neste ex-libris da cidade”, explicou D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, em declarações aos jornalistas.
O responsável destacou que este é um momento importante para a diocese que, na semana anterior à JMJ de Lisboa, se prepara “para receber cerca de oito mil jovens peregrinos”, primordialmente acolhidos em famílias de toda a diocese.
A Cruz e o Ícone Mariano foram transportados de barco Moliceiro, embarcação típica e tradicional de Aveiro, num “pequeno percurso do Cais da Fonte Nova até ao centro da cidade, interpelando quem por ali passava” e que se juntou, a meio do trajeto, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.
Tiago Santos, do COD de Aveiro, explicou à Agência ECCLESIA que a grande intenção nesta peregrinação dos símbolo JMJ pela diocese é, “além da cidade e dos locais emblemáticos, em todos os arciprestados, é levar a interação com quem passa, com os visitantes do centro da cidade”, neste caso.
O responsável adiantou o exemplo do próximo dia 26 de março, em que os símbolos JMJ vão “subir os 300 degraus do Farol da Barra”, marcando assim este elemento identificativo do arciprestado de Ílhavo.
O jovem Vitor Ferreira, coordenador arciprestal de Oliveira do Bairro, veio “entregar” os símbolos para este momento em Aveiro, fez a sua “primeira viagem de Moliceiro”, e indica que esta peregrinação quer ir a todos os lugares da diocese e chegar a todos.
“Os símbolos passaram esta semana por lugares peculiares como um acampamento de pessoas de etnia cigana, em Oiã, tivemos vários momentos em capelas, em Bustos, Mamarrosa, Amoreira da Gândara e em Oliveira do Bairro viveu-se um grande momento da GNR e Bombeiros poderem pegar nos símbolos, a última paróquia esteve com os símbolos cerca de uma ou duas horas mas valeu a pena, hoje cá estamos a entregar a Aveiro para este momento simbólico”, contou.
Depois da viagem de moliceiro os representantes dos Comités Organizadores das várias dioceses e o COL tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a vida de Santa Joana Princesa, padroeira da cidade e da diocese, num encontro promovido no Museu da Cidade e onde foi dada a conhecer a ‘Rota de Santa Joana’.
OC/SN