Aveiro: «Rememorando a Princesa Santa Joana», padroeira da diocese e da cidade

Visitar Museu de Santa Joana é conhecer a história de Portugal

Aveiro, 09 ago 2016 (Ecclesia) – O vigário-geral da Diocese de Aveiro destaca como lugar a visitar nas férias a cidade raiana e convida o turista a "admirar cuidadosamente” o Museu de Santa Joana.

Monsenhor João Gaspar, num artigo de opinião publicado na mais recente edição digital do Semanário ECCLESIA, incentiva a “apreciar pormenorizadamente” os tesouros do Museu de Santa Joana, especialmente o sarcófago setecentista da princesa padroeira da cidade e da Diocese de Aveiro.

O sacerdote explica que o túmulo, que encerra os restos mortais de Santa Joana Princesa desde 1711, foi construído de 1698 a 1709, em mármores polícromos, segundo o traço do arquiteto real João Antunes, e encontra-se no coro-baixo da igreja de Jesus, dentro das paredes do velho cenóbio

Nesta vista guiada, o vigário-geral da diocese destaca que o visitante tem também motivos para “se encantar detalhadamente” com o conjunto barroco na talha dos retábulos, das paredes, a dos tetos da igreja conventual.

A arte sacra em Aveiro e, em concreto, o Museu de Santa Joana é um ponto de interesse para os turistas, que podem ainda “apreciar” a “arte nova” em muitas fachadas de casas da cidade, e se encantar pelas belezas da ria, passeando de moliceiro ao longo dos seus canais.

A Princesa Santa Joana também foi homenageada em 2002, na zona alta da cidade, com uma estátua que retrata a monarca “numa atitude dinâmica, firme e decidida”, um “monumento brônzeo” do escultor aveirense Hélder Bandarra.

O Monsenhor João Gaspar recorda que a princesa Joana foi declarada oficialmente padroeira da cidade e da Diocese de Aveiro pelo Papa beato Paulo VI, em 1965.

Filha de el-rei D. Afonso V e da rainha D. Isabel,  “resolveu definitivamente” deixar Lisboa e a Corte em 1472 com o fim de se dedicar à vida claustral.

A beata foi religiosa de clausura no Mosteiro de Jesus das dominicanas, tendo falecido em 12 de maio de 1490.

A mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA sugere 20 locais, um por cada diocese, para visitar e ficar a conhecer Portugal, propondo ainda a descentralização de destinos em tempos de férias e desafiando as pessoas a considerarem nas suas escolhas turísticas as chamadas “periferias”.

CB

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