Aveiro: Novo triénio pastoral diocesano deixa desafios para «construir o futuro»

«Todos somos chamados a olhar o presente e o futuro da Igreja» – D. António Moiteiro

Foto: Diocese de Aveiro

Aveiro, 18 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro anunciou o novo triénio pastoral quer lançar desafios que, tendo presente a realidade da Igreja e esta Igreja diocesana, “quer construir o futuro, fiéis a uma nova presença e de anúncio do Evangelho”.

“Há que assumir que a renovação para chegar a todos e mais longe, sem perder a essência e a alegria do Evangelho, por todos tem de ser assumida. Desejo que nos sintamos sempre mais Igreja em caminho de renovação; Todos somos chamados a olhar o presente e o futuro da Igreja”, escreve D. António Moiteiro, na Carta Pastoral ‘Deus caminha connosco’.

O bispo de Aveiro, nomeado para esta diocese há 10 anos, visitou os arciprestados (conjunto de paróquias) de outubro de 2015 a dezembro de 2023, após essa “visita territorial”, considera que deve dar “mais atenção aos diferentes setores da pastoral”: “Evangelização e as suas diferentes formas, a liturgia e os ministérios laicais e a caridade, a qual está na base do mandamento novo do amor”.

“Não serão esquecidos os setores fora da comunidade eclesial, como por exemplo a saúde, educação, serviço social, migração, inovação…”, acrescenta, assinalando que as estruturas de participação são “convidadas a ajudar o bispo”.

Segundo D. António Moiteiro estão a projetar um novo triénio pastoral, “coincidindo com o Jubileu do Ano 2025, proposto pelo Papa Francisco a toda a Igreja”.

Este ano pastoral 2024-2025 é dedicado “à corresponsabilidade ministerial e sinodal no seio da Igreja povo de Deus”, pretendem refletir na função e lugar dos ministérios laicais e “a reforma da Cúria diocesana”, ao mesmo tempo vivem o Sínodo dos Bispos 2021-2024, e o Jubileu da Esperança 2025.

O ano seguinte 2025-2026 será dedicado “a um novo estilo de ser Igreja através da sinodalidade”, dinamizando a vida das comunidades “num tempo com menos clero e ministérios laicais mais presentes”.

“A realidade pastoral que estamos a viver não está adequada às necessidades e às exigências pastorais que a atualidade requer – daí a necessidade de procedermos a uma nova forma de presença da Igreja no território diocesano e a respetiva reestruturação pastoral”, desenvolveu.

O Seminário Diocesano de Aveiro foi fundado em 1951, e D. António Moiteiro explica que a celebração dos 75 anos apela “a um maior compromisso no envolvimento de uma renovada pastoral vocacional”.

2026-2027, o último ano do novo triénio pastoral, a Diocese de Aveiro vai colocar no centro da vida diocesana a “identidade cristã num mundo que pede discípulos militantes e missionários”, promovendo a fraternidade sem fronteiras, cuidando da casa comum e “valorizando o domingo”.

D. António Moiteiro foi nomeado bispo de Aveiro a 4 de junho de 2014, tomou posse da diocese no mês de setembro seguinte, no dia 13, e assinala que, “ao longo dos últimos dez anos”, esta Igreja diocesana “procurou sintonizar com o magistério do Papa Francisco”.

“Vivemos já dois triénios pastorais, a pandemia nos anos 2020-2022, e atualmente estamos a terminar o Jubileu da Catedral da Diocese, com a celebração dos 600 anos do início da sua construção como Igreja do convento dominicano de São Domingos, em Aveiro”, recorda, na Carta Pastoral ‘Deus caminha connosco’, com data de 11 de maio, no dia do encerramento do jubileu diocesano, escrita “com alegria e afeto”.

CB/OC

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