Aveiro: «Grito pela Paz» ouve-se em toda a diocese

Igreja quer juntar crentes e não crentes em coreografia e leitura de manifesto a decorrer simultaneamente nos 10 arciprestados

Aveiro, 11 jan 2013 (Ecclesia) – O «Grito pela Paz» vai ouvir-se hoje, pelas 19h00, em 10 locais da Diocese de Aveiro, naquele que, para o bispo local, quer ser um “clamor comum e voz unânime de crianças, jovens e adultos”.

Em mensagem publicada na página diocesana no último dia de 2012, D. António Francisco dos Santos sublinha que “a Paz é sonho, ideal, projeto, direito, valor e compromisso de crentes e não crentes”.

A humanidade “não pode calar a sua voz e os que sofrem indiferença, abandono, violência, ódio, guerra ou exílio têm direito a sentir que a esperança renasce”, acentua.

A mobilização pretende ser o sinal de uma “presença solidária a levar paz a tantos corações doridos para que, pela bênção de Deus, a paz se transforme em pão, em trabalho e em esperança”, assinala o prelado em texto inserido esta terça-feira na página diocesana.

A diretora do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso nas Escolas, Elisa Urbano, disse à Agência ECCLESIA que prevê uma participação significativa dos estudantes de Educação Moral e Religiosa Católica neste ‘Dia do Grito’.

Nos 10 arciprestados da diocese, Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos, foi reservado um espaço público onde às 19h00 é apresentada uma coreografia ao som da música ‘Give peace a chance’, dos Beatles.

O evento, aberto à população, inclui a leitura de um manifesto pela paz que terminará com um grito de todos os participantes, adianta uma nota de imprensa enviada pela Diocese de Aveiro.

A iniciativa insere-se na programação da Missão Jubilar, que desde 21 de outubro até 11 de dezembro de 2013 assinala os 75 anos da restauração da diocese.

A diocese aveirense foi criada pelo Papa Clemente XIV em 1774 e extinta por Leão XIII através de documento assinado em 1881 e executado um ano depois, tendo sido restaurada por Pio XI mediante bula datada de 24 de agosto de 1938.

RJM

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