Seminário de Santa Joana Princesa apresenta a história, serviço e fé da instituição na celebração dos 75 anos de fundação

Aveiro, 05 dez 2025 (Ecclesia) – O Seminário de Santa Joana Princesa (Aveiro) iniciou as comemorações do Jubileu dos 75 anos e inaugurou uma exposição que apresenta a história, serviço e fé da instituição.
“Esta casa o que pretende com a exposição é fazer essa memória daquilo que é o coração da Diocese, também mostrando aquelas coisas que não se veem ou que todas as pessoas não veem da vida de um Seminário”, afirmou o reitor do Seminário de Aveiro, padre Pedro Miguel Vieira Barros, em declarações à Agência ECCLESIA.
A inauguração da exposição jubilar realizou-se a 14 de novembro, dia do início das comemorações do Jubileu de Diamante do Seminário de Aveiro, que celebra 75 anos a 14 de novembro de 2026.
Um dos espaços a visitar é a sala do bispo D. João Evangelista de Lima Vidal, onde o público é convidado a conhecer alguns detalhes, como uma caneta de aparo, o papel mata-borrão, o papel temperado, além de “uma bela coleção de barcos”, indica Eduardo Domingues, coordenador da comissão diocesana de Aveiro para os Bens Culturais da Igreja.
Também uma réplica de um quarto de um seminarista, recriado com base numa fotografia dos anos 50, está patente na exposição.
“Com base na investigação da nova tecnologia, conseguimos ver quais os livros que ele tinha na estante e recriamos todo o espaço, com base no mobiliário tubular, uma modernidade à época, e depois todas as leituras típicas, desde um santo contestável às aparições de Fátima”, descreve.
Eduardo Domingues destaca que este tem sido um dos espaços “mais procurados” da exposição jubilar, porque desperta a curiosidade sobre a forma como seria o quarto de um seminarista naquela época.
Inserida na mostra “75 anos de história, serviço e fé” está a exposição “História da Salvação”, que pretende dar a conhecer o património da Sala do Livro Antigo da Biblioteca D. António Francisco dos Santos, que foi bispo de Aveiro entre 2006 e 2014.
Os visitantes também podem conhecer a capela da Nossa Senhora do Rosário, habitualmente utilizada pela comunidade interna do Seminário.
“Tem a particularidade de podermos contemplar a evolução ou o desejo de dar algum sentido de modernidade a este espaço celebrativo. E, por isso, tem estas relíquias, que são as peças concebidas pelo arquiteto Cravo Machado”, explicou o padre Pedro Miguel Vieira Barros.
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