Fátima, Santarém, 05 2014 (Ecclesia) – O coordenador da Ação Pastoral da Diocese de Aveiro explicou os efeitos da missão jubilar, as solicitações e o caminho a percorrer, e a “importância do povo de Deus agente de pastoral” com atividades comuns para a pastoral.
“Quando temos ações que são propostas transversais independentemente das idades ou serviços e movimentos as pessoas sentem-se identificadas. É uma ação que envolve todos enquanto batizados, cristãos, povo de Deus”, começou por assinalar o padre Francisco de Melo à Agência ECCLESIA, esta terça-feira, em Fátima.
Como exemplo o coordenador da Ação Pastoral da Diocese de Aveiro exemplificou com a iniciativa “ação de partilha”, que promoveram durante a Missão Jubilar, da qual fizeram parte crianças, adolescentes e adultos independentemente do movimento.
“Sou convidado a ir às casas provocar e pedir a partilha. As pessoas continuam a comentar porque envolveu-nos a todos como povo, sentimo-nos Igreja diocesana”, explica o padre Francisco de Melo.
O sacerdote da Diocese de Aveiro participou na reunião nacional organizada pela Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização que analisou a renovação pastoral das dioceses a partir do documento ‘Promover a renovação da Pastoral da Igreja em Portugal’.
Desta proposta da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), de abril de 2013, o responsável considera que é diferente porque sintoniza a Igreja católica em Portugal em “caminhos de comunhão” que originam “mais força” e um sentimento de “caminho certo”.
Depois, destaca “o ardor”, que na sua opinião, é a “palavra que resume” a exortação apostólica ‘Evangelho da Alegria’, do Papa Francisco.
“O Papa fala para os batizados para que tenhamos um novo ardor, força, sem medo, com ousadia, alegria de anunciarmos este Jesus Cristo, e de provocarmos o encontro de cada com Ele”, desenvolve o padre Francisco de Melo.
Nesse sentido, o coordenador da Ação Pastoral da Diocese de Aveiro comenta que o programa e as atividades a Missão Jubilar, vivida entre para assinalar os 75 anos da restauração da diocese, também tiveram “muito a inspiração destes encontros a nível nacional” que pretendem repensar a Igreja em Portugal.
Da Missão Jubilar, o padre Francisco de Melo, frisa que ficou o pressuposto de que “aquilo que diz respeito a todos precisa de ser programado e refletido por todos”:
“Foi um projeto em que fomos a todos os arciprestados da diocese. No novo projeto pastoral também já fizemos esse trabalho de ouvir os agentes de pastoral, aquilo que sonham, desejam, que entendem que é importante”, revela o responsável.
Nessa auscultação, os católicos aveirenses pediram ousadia, criatividade, proximidade, ações na rua vividas na Missão Jubilar mas apresentaram outras preocupações como “a formação cristã, a catequese familiar, a família”.
Por isso, o sacerdote assinala que pretendem apresentar um “projeto pastoral transversal” independentemente das idades, dos serviços e dos movimentos que pertencem.
“A alegria da missão continua muito presente. É evidente que este interregno de bispo esmoreceu um bocadinho aquele ardor mas o espírito de Deus está a atuar”, acrescentou o padre Francisco de Melo.
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