Aveiro, 11 nov 2013 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro considera que D. António Marcelino, falecido a 9 de outubro, ainda “continua vivo” através do seu testemunho e da palavra.
D. António Francisco Santos presidiu, este sábado, a uma homenagem ao seu antecessor, e declarou à Agência ECCLESIA que a “vida também se lê” porque D. António Marcelino teve “uma enorme originalidade e atualidade” nos seus escritos.
A “diversidade e largueza de horizontes” estavam bem patentes nas palavras e nos escritos de D. António Marcelino, bispo emérito.
Um “homem que deixou marcas e marcou a diocese”, visto que possuía “um espírito lúcido e uma formação teológica muito profunda”, disse o padre João Gonçalves, vigário episcopal para a Pastoral Social.
D. António Marcelino tinha uma “grande preocupação em responder a questões que mundo apresenta” e que ele “nunca se furtou”, sublinhou o sacerdote.
“Na lucidez do que via e no modo como via”, D. António Marcelino procurou dar sempre “a sua resposta” e “com muita força para que outros pudessem ser mobilizados”, acrescentou.
Durante a vida, o antecessor de D. António Francisco Santos “multiplicou-se em várias atividades”, sublinhou o padre Georgino Rocha, que conviveu com o falecido bispo desde o início da década de 80 do século passado.
“Todo o dinamismo e atividade brotavam de uma contemplação e meditação da palavra de Deus”, disse ainda.
Natural de Castelo Branco, onde nasceu a 21 de setembro de 1930, D. António Marcelino foi ordenado padre em 1955; foi nomeado bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa em 1975 e coadjutor da Diocese de Aveiro em 1980, sucedendo a D. Manuel de Almeida Trindade no dia 20 de janeiro de 1988.
LFS