Bispo apresenta disciplina como «fonte de esperança e humanização»
Aveiro, 22 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro publicou a nota pastoral para apelar à inscrição dos alunos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, sublinhando o papel destas aulas na formação das novas gerações.
“A aula de EMRC apresenta-se como um excelente complemento à educação recebida em casa e na comunidade paroquial – uma ferramenta de capital importância para o preenchimento de muitos dos espaços vazios deixados pela educação”, refere D. António Moiteiro.
O prelado desafia os jovens a fazer opções que ajudem a encontrar “o caminho da verdadeira realização pessoal”.
Na nota pastoral ‘A EMRC, fonte de esperança e humanização’, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo de Aveiro escreve que é necessário “estimular, guiar e apoiar” mas também é preciso “superar muitas inércias, muitas solicitações, muitas rotinas”, pedindo a ajuda dos pais.
“A vós, pais, é pedido que estejais atentos à formação e às escolhas dos vossos filhos”, observa, destacando positivamente os “muitos pais que continuam atentos e colaborantes” e alertando para as famílias, “mesmo ditas cristãs, que não respiram nem promovem uma educação com uma matriz cultural, incluindo a religiosa”.
“Ser pessoa é um compromisso e um projeto e daqui nasce a importância de uma educação para a formação da pessoa. Que este projeto se alicerce sobre o amor pessoal de Deus!”, observa.
D. António Moiteiro, novo presidente da Comissão Episcopal Educação Cristã e Doutrina da Fé, apresenta a disciplina de EMRC como “fonte de esperança e humanização”, sendo “um direito que não pode ser negado a nenhum aluno”.
“Incarnados neste tempo e nesta cultura, a todos têm de ser propostos objetivos de referência que inspirem decisões e ações. Qualquer pessoa, e muito mais o cristão, deve confrontar-se com o contexto fragmentário e efémero das novas tendências culturais, assumi-las e fazer passar uma mensagem que seja referência”, desenvolve.
Na nota pastoral, disponível no sítio online da Diocese de Aveiro, é incentivado o “acolhimento e diligência” para a disciplina de EMRC aos pais, às escolas, aos outros professores e aos párocos, que “têm também uma missão formativa”.
CB/OC