Criação do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro é exemplo de preocupação com a «preparação adequada» dos leigos e com o seu papel na pastoral da Igreja
Lisboa, 10 out 2013 (Ecclesia) – O diretor do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA) recorda D. António Marcelino, falecido esta quinta-feira, como uma figura preocupada com a “preparação adequada” dos leigos e com o seu papel na pastoral da Igreja.
“Foi com essa paixão apostólica que criou o ISCRA: para dar aos seus professores de Educação Moral e Religiosa Católica a preparação adequada, para proporcionar aos “quadros” da diocese capacitação intelectual, espiritual, pedagógica e ardor apostólico, para oferecer um espaço de diálogo da fé com a ciência”, afirma o padre Querubim Silva, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O presidente da direção do Instituto, criado por decreto por D. António Marcelino em 29 de Junho de 1989, dá conta de uma pessoa “perfeitamente imbuída do espírito conciliar”, com uma “preocupação constante” para que cada pessoa “vivesse a sua condição com a melhor qualidade e o mais apaixonado empenho”.
“A formação dos Leigos era um sonho-motor permanente do seu agir pastoral”, recorda o padre Querubim Silva sobre a pessoa do bispo emérito de Aveiro, falecido aos 83 anos de idade, no Hospital Infante D. Pedro da cidade.
Entre 1988 e 2006 D. António Marcelino foi bispo residencial de Aveiro, mas terminadas as suas funções à frente da diocese, “a vida e qualidade da escola” estiverem sempre presentes, afirma o sacerdote que manifesta a sua “gratidão pessoal” e a “gratidão por toda a gente que viveu e vive no ISCRA”.
O funeral de D. António Marcelino vai decorrer às 15h00 de sexta-feira, na Sé de Aveiro, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério central da cidade.
LS