Aveiro: Católicos junto dos mais necessitados

D. António Francisco dos Santos, bispo da diocese, expressa apoio a famílias recentemente atingidas por acidentes e intempéries

Aveiro, 31 jan 2013 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro desafiou os católicos a serem “presença de Deus” junto dos mais necessitados, no seguimento de recente acidentes e catástrofes naturais que “desfizeram bens” e “ceifaram” vidas em Portugal e outras partes do mundo.

Numa nota pastoral intitulada ‘Presença e Comunhão’, enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. António Francisco dos Santos lamentou “os acidentes ocorridos ultimamente”, como o despiste de autocarro este domingo na Sertã, Distrito de Castelo Branco, que provocou 11 mortes, e o incêndio numa discoteca do Brasil, que deixou pelo menos 230 vítimas mortais.

“Episódios que ceifaram a vida de crianças, de jovens e de adultos, que deixam dor e saudade e tanta falta fazem às suas famílias”, realçou o prelado.

O responsável católico recordou também as “intempéries” do último dia 19, as quais atingiram também a região aveirense, “desfizeram bens e empobreceram famílias e instituições”, colocando-as “a braços com despesas inesperadas” num tempo de crise já de si “doloroso” e cheio de “situações difíceis”.

“É, também, nestas horas de maior dificuldade, contratempo ou dor que mais se agiganta o valor da amizade, o testemunho da fé e a grandeza do serviço generoso e gratuito, pronto e decidido a favor dos que mais sofrem”, apontou D. António Francisco dos Santos, desafiando os fiéis a saberem “ser presença de Deus junto de quem sofre”.

Na sua mensagem, o bispo deixou “uma palavra pessoal de proximidade e amor fraterno a cada família que está em sofrimento”.

O prelado expressou ainda a sua “gratidão” a todos os “voluntários do bem e da boa vontade que, de forma solidária e cristã”, a título individual ou inseridos nas diferentes associações e instituições de solidariedade, “se fazem próximos e irmãos dos que mais sofrem”.

Quando as forças escasseiam, diante da “fragilidade da vida” e os homens são “levados a perguntar: onde está Deus?”, a resposta está precisamente “na presença reconfortante daqueles que se sentem enviados em seu nome e se fazem testemunhas da sua ternura”, concluiu o também presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

JCP

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