D. António Moiteiro na sua mensagem de Quaresma declara as igrejas paroquiais jubilares
Aveiro, 06 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro anunciou as igrejas paroquiais jubilares que, no tempo da Quaresma, vão ter o sacramento da reconciliação e convidou os diocesanos a “não fechar as portas à Misericórdia”.
“Declaro como jubilares todas as Igrejas paroquiais no dia em que, no tempo da Quaresma, se celebrar o sacramento da reconciliação. A possibilidade de lucrarmos a indulgência própria do Ano jubilar é uma graça concedida pela Igreja e à qual todos devemos ter acesso”, escreveu D. António Moiteiro, na mensagem para a Quaresma 2016, enviada à Agência ECCLESIA.
O prelado destaca que é necessário nestes “tempos difíceis” evocar “as obras de misericórdia”, o que “significa apreender um novo impulso de humanidade, para não permitir que a mentira, a hipocrisia, a corrupção, a avidez do poder, a barbárie e a indiferença prevaleçam neste mundo que deveria ser de proximidade, de afetos e de harmonia”.
Na sua mensagem D. António Moiteiro convida os diocesanos a celebrar o sacramento da reconciliação e destaca como momentos relevantes as ‘vinte e quatro horas para o Senhor’ e a presença da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima na diocese em tempo pascal.
“As Igrejas e outros espaços (hospital, prisão…) onde estiver a Imagem de Nossa Senhora de Fátima serão também lugares jubilares, onde poderemos beneficiar da graça deste Ano Santo”, pode ler-se na sua mensagem de Quaresma.
A Quaresma, que se inicia com a celebração de Cinzas (10 de fevereiro, este ano), é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
Neste contexto, surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.
Na diocese de Aveiro a renúncia quaresmal será repartida “entre os cristãos perseguidos pelo ódio da intolerância religiosa e a necessidade urgente de dotarmos os Serviços pastorais diocesanos de espaços de trabalho e de reuniões, adaptando, para o efeito, uma zona do nosso Seminário de Santa Joana”, explica D. António Moiteiro.
SN