Aveiro: Bispo pede Igreja «disponibilidade consagrada» e «pobreza contemplativa»

Aveiro, 10 dez 2014 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro assinalou na Solenidade da Imaculada Conceição que pela “conceção” de Maria da mensagem de Deus a Igreja deve “viver” uma “disponibilidade consagrada, pobreza contemplativa”.

“Olhando para Jesus devemos aprender como deve ser a nossa vida ao serviço das comunidades cristãs”, explicou D. António Moiteiro na homilia de ordenação do diácono Pedro Barros, enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Para o bispo de Aveiro, quando um grupo de crentes “vive desta maneira” todos partilham o mesmo “esforço comum” onde todos são importantes, “até o mais humilde é muito valioso”.

Na solenidade da padroeira principal de Portugal, foi destacada a experiência de Maria que sabe que Deus “resiste aos soberbos” e concede a “sua graça aos humildes” colocando-se sempre do lado dos mais fracos.

“Essa conceção que Maria faz da mensagem de Deus leva-nos a concluir que toda a Igreja tem de viver esta disponibilidade consagrada, esta pobreza contemplativa, esta novidade escatológica simbolizada na Virgem Maria”, desenvolveu D. António Moiteiro.

O prelado destacou o facto de Jesus ter começado o seu ministério “anunciando a vinda do Reino de Deus” mas depois de um “êxito inicial” quem o ouvia deixou-O “quase sozinho”; o bispo comenta que a “procura da chave da felicidade” pode levar por caminhos por onde o Evangelho pede que se “esteja atento”.

Nesse sentido, no documento publicado no sítio online da diocese, é revelado que a “vontade de serviço” é uma “atitude coerente” de abertura à ação de Deus e do seu Espírito.

Ao diácono Pedro Barros, e a toda a assembleia, foi explicado que a “humildade e a obediência” que Jesus propõe aos seus discípulos “brotam da gratificante experiência” de descobrir Deus.

CB

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