Aveiro: Bispo incentiva padres e cristãos a «renovada consciência missionária»

Diocese tem dois novos sacerdotes

Aveiro, 14 jul 2015 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro apelou a uma “renovada consciência missionária” quando é preciso “reassumir a novidade do Evangelho”, o objetivo da “nova etapa evangelizadora”.

D. António Moiteiro falava este domingo, durante a Missa em que ordenou dois sacerdotes, recordando que a Diocese de Aveiro vive uma “nova etapa evangelizadora” que “exige” de todos uma renovada consciência missionária que deve levar a Igreja a “não se fechar sobre si mesma”.

“Ir ao encontro dos homens e mulheres onde a sua vida se desenrola e os dramas da humanidade adquirem novos significados”, é segundo o prelado a nova etapa que pretende o “reassumir” na vida de cada um a “novidade do Evangelho”.

Para este propósito, o bispo de Aveiro indicou quatro atitudes que “todos devem cultivar” na homilia da ordenação sacerdotal de João Santos, 34 anos, natural de Canedo, Santa Maria da Feira, e de Pedro Barros, 29 anos, de Santa Joana, no dia 12 de julho, na Sé de Aveiro.

“Promover o encontro pessoal com Cristo” é a primeira atitude para que o “edifício cristão” seja construído sobre rocha firme, uma vez que a “principal motivação do evangelizador” é o amor de Jesus e a experiência de ser discípulos.

Depois, D. António Moiteiro indicou que os católicos devem “viver e anunciar o núcleo central do Evangelho, Cristo ressuscitado”, uma vez que só assim é possível a “renovação da Igreja”.

A terceira atitude a cultivar é apresentar o “reino de Deus como horizonte” de vida e os evangelizadores devem ser “portadores da misericórdia de Deus Pai” porque o “amor” de Jesus é a “primeira verdade da Igreja”.

“Esta é a nossa missão e a que vos é dada pela ordenação sacerdotal”, destacou, pedindo aos dois ordenados que no exercício do ministério sejam “sinal da bênção de Deus rico de misericórdia”.

Aos novos padres que vão servir a Diocese de Aveiro, o prelado explicou que o caráter sacerdotal é como que “um selo”, uma nova vida que foi comunicada, do “mesmo modo que Cristo foi consagrado” para o seu ministério sacerdotal.

“A consagração de Cristo coloca o compromisso da santidade de Deus no mundo em que vivemos. Ser consagrado e ser enviado são dois aspetos do caminho da Encarnação e estão profundamente unido”, frisou.

Neste contexto, D. António Moiteiro assinalou que o ministério sacerdotal “deve ser vivido” com o mesmo espírito de entrega, de oblação e de sacrifício pessoal como “Cristo o viveu na sua entrega” pela humanidade.

“Pela imposição das mãos somos presença sacramental de Cristo para o mundo ao qual fomos enviados”, observou, na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA.

CB/OC

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