Presidente da Câmara Municipal fala em «marcas indeléveis» da intervenção pública do bispo emérito
Lisboa, 10 out 2013 (Ecclesia) – O Município de Aveiro lembrou hoje D. António Marcelino, falecido esta quarta-feira, como uma “referência moral” que através da exposição pública soube intervir, diagnosticando e “apontando caminhos de esperança”.
“Consideramos que a comunidade aveirense perdeu, com a morte de D. António Marcelino, uma referência moral, um dos intérpretes deste tempo de dificuldades, que mediante a intervenção no espaço público soube diagnosticar, com precisão, a realidade e apontar caminhos de esperança”, afirma Élio Maia, presidente da autarquia, numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA.
A Câmara Municipal de Aveiro reconhece “marcas indeléveis” nos vários âmbitos da vida pública, nomeadamente no plano religioso, comunitário e social que “serão sempre recordadas e saudadas”, destacando ainda que a intervenção pública do bispo emérito de Aveiro seria necessária “por muitos mais anos”.
Élio Maia destaca ainda a “postura cívica”, que, afirma dever ser exemplo de “cidadania”, a par da “amabilidade, a generosidade e a lealdade”.
D. António Marcelino faleceu aos 83 anos, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro.
Nomeado nomeado bispo coadjutor da Diocese de Aveiro em 1980, D. António Marcelino foi bispo residencial de 20 de janeiro de 1988 a 21 de setembro de 2006, tendo sido substituído por D. António Francisco dos Santos.
O seu funeral vai decorrer às 15h00 de sexta-feira, na Sé de Aveiro, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério central da cidade.
LS