Muitos jovens procuram «razões fundadas para acreditar, para amar, para ter esperança, para se dar por inteiro e para sempre», referiu bispo diocesano
Oliveira do Bairro, Aveiro, 18 abr 2011 (Ecclesia) – Sete centenas de jovens católicos estiveram envolvidos nas celebrações do Dia Mundial da Juventude que decorreram este sábado e domingo em Oliveira do Bairro, Aveiro, com a presença do bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos.
O encontro mobilizou mais de 100 famílias que acolheram 180 participantes, 160 voluntários, duas dezenas de párocos e elementos de nove congregações religiosas, refere uma nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA pelo Secretariado de Pastoral Juvenil e Vocacional da diocese, que organizou o encontro.
A iniciativa, marcada por uma oração ao estilo da comunidade religiosa ecuménica de Taizé, França, contou também com a presença de centenas de pessoas que se deslocaram propositadamente à missa de encerramento, assinala a mesma fonte.
Na homilia da eucaristia referente ao Domingo de Ramos, data escolhida pela Igreja Católica para assinalar o Dia Mundial da Juventude, António Francisco dos Santos pediu aos participantes para serem “testemunhas de Deus”.
Muitos jovens estão à procura “da verdade, da bondade e da beleza da vida, necessitados de encontrar Deus “e a pedir que a Igreja lhes “abra” a Bíblia, ao mesmo tempo que procuram “razões fundadas para acreditar, para amar, para ter esperança, para se dar por inteiro e para sempre”, assinalou o prelado.
O bispo de Aveiro lembrou aos jovens que não são “crentes isolados”, mas membros de uma “grande família, que é a Igreja”, pelo que é “a fé professada e celebrada na comunidade que dá segurança e abre horizonte de missão”.
António Francisco dos Santos citou algumas passagens da mensagem do Papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Madrid entre 16 e 21 de agosto, com o tema ‘Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé’.
O ‘Domingo de Ramos na Paixão do Senhor’, que marca o início da Semana Santa, deve o nome à procissão com ramos de oliveira ou de outras árvores realizada antes do início das missas, evocando a narrativa bíblica da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dias antes de ser morto.
RM