Organizações católicas são atualmente responsáveis por 25 por cento dos apoios prestados aos doentes
Cidade do Vaticano, 15 jul 2014 (Ecclesia) – A Caritas Internacional, em conjunto com outras organizações ligadas à Igreja Católica, vai promover entre sexta-feira e domingo uma conferência em Melbourne, na Austrália, sobre o combate à SIDA.
Em cima da mesa vai estar a análise aos “progressos já realizados” no combate a esta doença, quer em termos “científicos” e de “boas práticas”, quer nas vertentes da “advocacia” social e da “ética” e ainda na área do “financiamento”.
O evento vai anteceder uma conferência internacional dedicada a este problema, também na cidade australiana.
Para o padre Robert Vitillo, conselheiro especial da Cáritas em matéria de HIV/SIDA, chama a atenção para a falta de verbas e para o facto de a Igreja Católica se ver “continuamente” na contingência de ter de “fazer mais com menos”.
Atualmente, de acordo com dados avançados pelo site da Cáritas Internacional, as instituições ligadas à Igreja são responsáveis por “25 por cento dos apoios prestados a doentes com SIDA em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento”.
O facto de o encontro patrocinado pela Cáritas, e depois a conferência internacional sobre a doença, terem lugar na Austrália é para o padre Robert Vitillo um ponto muito importante.
“É a primeira vez que um evento desta magnitude acontece na região do Pacífico. Isto vai dar-nos a oportunidade de incentivar as pessoas a mudarem comportamentos em ordem à prevenção da propagação do vírus na região”, apontou o sacerdote.
A conferência das organizações católicas vai contar, entre outros intervenientes, com a participação do antigo embaixador da Austrália junto da Santa Sé, Tim Fisher; e do coordenador da Rede Católica para o HIV/SIDA, padre Richard Bauer.
JCP