Aumento do número de militares que peregrinam a pé ao Santuário de Fátima

Cerca de duas centenas foram de Lisboa a Fátima.

A diocese das Forças Armadas e de Segurança acolhe “as motivações das pessoas de irem ao Santuário de Fátima” e proporciona-lhes bases para a peregrinação. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Luis Morouço, capelão da Academia Militar em Lisboa, realça que há “uma vontade natural das pessoas” se deslocarem a este santuário mariano.

Durante quatro dias (6 a 9 de Abril), cerca de duzentas pessoas da família militar percorreu os trilhos por etapas e peregrinou a pé ao santuário de Fátima. “Desenvolvemos todo um trabalho logístico complexo” – frisou. E acrescenta: aproveitamos o facto de as pessoas estarem juntas para incrementar a vida espiritual”.

Esta peregrinação militar teve como pano de fundo o tema da Misericórdia. “Tendo em conta que estamos nos dias antecedentes ao Domingo da Misericórdia (Pascoela)”.

O Cais da Marinha (junto à Praça do Comércio – Lisboa) foi o local de partida. A primeira etapa fez-se de barco até Vila Franca de Xira. “As formas para concretizar a peregrinação não são apenas os caminhos pedestres” – sublinhou este capelão militar.

Ota, Rio Maior e Cerro Ventoso (junto a Porto de Mós) foram os locais de chegada das etapas. Pernoitaram na Unidade da Força Aérea da Ota, nos Bombeiros de Rio Maior e no Regimento de Artilharia de Leiria.

As manhãs destes peregrinos começavam com a oração comunitária. Depois de divididos em grupos, estes caminhantes percorriam o trajecto em oração pessoal ou comunitária de forma espontânea. “Toda a gente terminou a peregrinação, mas alguns socorreram-se das viaturas” – adiantou o Pe. Luis Morouço.

Esta foi a IX peregrinação militar a pé ao Santuário de Fátima. Todos os anos, “o número de pessoas tem aumentado” – salienta. “Não conheço portugueses que não sejam devotos a Nossa Senhora”, e a prova disso são “as invocações marianas” que existem de norte a sul do país. E conclui este capelão que está na diocese das Forças Armadas e Segurança há 15 anos: “Os militares não são diferentes dos portugueses”

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