Aumento da pobreza na Austrália

Denunciam as ONGs de inspiração católica

As Organizações Não Governamentais (ONGs) de inspiração católicas denunciam que a pobreza na Austrália está a aumentar.

Mais de um bilhão de pessoas no mundo vivem em condições difíceis e lutam todos os dias contra a fome. No entanto, apesar da riqueza da Austrália, a pobreza e a miséria também fazem parte desse país.

Cerca de 2 milhões e 200 mil australianos lutam contra a pobreza e vivem em condições de pobreza. Segundo as organizações católicas, este número está a crescer. A Igreja na Austrália promoveu recentemente a Semana de Combate à Pobreza e o Arcebispo de Sydney, Cardeal George Pell, pediu às escolas, paróquias e comunidades católicas para organizarem actividades de sensibilização sobre o grave impacto da pobreza e traçar o perfil das pessoas carentes.

A Semana de Combate à Pobreza teve como objectivo reforçar a consciência pública sobre as causas e consequências da pobreza em todo o mundo e na Austrália, e elaborar estratégias para combater esse problema. O evento recebeu o apoio de organizações como CatholicCare, Caritas, Mission Australia, Sociedade São Vicente de Paulo, Jesuit Social Services, Anglicare, Cruz Vermelha e UnitingCare.

Segundo as organizações de assistência social, muitos australianos acreditam que a pobreza é algo que acontece fora de seu país e não percebem que a pobreza afecta cerca de 10% da população australiana.

Os últimos dados do Instituto Australiano de Estatística indicam que 58% dos indígenas australianos estão em risco de pobreza ou já vivem abaixo da linha de pobreza. Outros que se encontram na categoria de risco são os desempregados, 28% da população, as pessoas que pagam aluguel, 28%, os pais solteiros 22% e os idosos 7%, inclusive muitos aposentados que agora lutam para sobreviver.

Com Radio Vaticano

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