Francisco fala dos principais momentos da sua viagem à Tailândia e Japão
Cidade do Vaticano, 27 nov 2019 (Ecclesia) – O Papa denunciou hoje a “hipocrisia” de quem fala de paz, mas continua a “construir armas”, evocando os momentos da sua viagem à Tailândia e Japão, que decorreu entre os dias 19 e 26 deste mês.
“Reiterei a firme condenação das armas nucleares e da hipocrisia de falar de paz construindo e vendendo artilharia bélica”, disse Francisco, na Praça de São Pedro, ao recordar as homenagens às vítimas dos bombardeamentos atómicos em Nagasáqui e Hiroxima.
A intervenção, na audiência pública semanal, manifestou admiração pela capacidade de superação do povo nipónico, após tragédias com as da II Guerra Mundial ou o desastre da central nuclear de Fucuxima, em 2011.
“Para proteger a vida, é preciso amá-la; hoje a grave ameaça nos países mais desenvolvidos é a perda do sentido de viver”, alertou o pontífice.
Um dia após o final da 32ª viagem apostólica, o Papa encontrou-se com milhares de peregrinos no Vaticano, lembrando ainda os alertas deixados na Tailândia contra a exploração, “especialmente das mulheres e dos menores”.
Francisco deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, presentes na Praça de São Pedro.
“Que o Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Possa esta peregrinação fortalecer, nos vossos corações, o sentir e o viver com a Igreja. Nossa Senhora vos acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos”, declarou.
O Papa saudou depois a canonização do padre Donizetti Tavares de Lima, que aconteceu no Brasil, no último sábado, elogiando um “pastor totalmente dedicado à sua gente, testemunha de caridade evangélica e corajoso defensor dos pobres”.
OC