Atenas despede-se de Christodoulos

Milhares de pessoas reuniram-se esta manhã em Atenas para o último adeus ao Primaz Ortodoxo da Grécia, Christodoulos, falecido na passada Segunda-feira. A cerimónia foi presidida pelo Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I. O Vaticano fez-se representar pelo Cardeal Paul Poupar, presidente emérito do Conselho Pontifício para a cultura, e por D. Brian Farrell, secretário do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos. Bento XVI lamentou a morte do Primaz ortodoxo da Grécia, o Arcebispo Christodoulos, destacando o seu esforço pelo restabelecimento de relações de amizade entre as duas Igrejas. Christodulos, Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, morreu aos 69 anos, na sua residência na capital grega, vítima de doença prolongada. Em telegrama, o Papa despediu-se de um “distinto pastor”, mostrando-se “profundamente entristecido”. A mensagem recorda “as fraternas boas-vindas” que o Arcebispo de Atenas ofereceu a João Paulo II em 2001 e a visita de retribuição que Christodulos fez a Roma, em Dezembro de 2006. Estes momentos “abriram uma nova era de cooperação cordial” entre o Vaticano e Atenas, assegura o actual Papa, para quem o aumento dos contactos e da amizade levam “a uma maior comunhão no contexto da crescente unidade europeia”. Escrevendo aos “irmãos Bispos” do Santo Sínodo da Igreja grega, Bento XVI manifesta as suas condolências e a sua proximidade espiritual a todos os fiéis. “Eu e os católicos de todo o mundo rezamos para que a Igreja ortodoxa da Grécia seja sustentada pela graça de Deus nos caminhos dos feitos pastorais do seu último Arcebispo”, assinalou.

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