Até Genebra

29º Encontro Europeu de Taizé elogiado pelos portugueses “Foi um encontro muito positivo, que se reflecte na viagem de autocarro onde os vários jovens estão a dar testemunho daquilo que viveram”, assim sublinha à Agência ECCLESIA, João Cabral, responsável por um grupo algarvio que participou no 29º Encontro Europeu de Taizé. “Todos ficaram encantados com o acolhimento das famílias em Zagreb que foi muito caloroso, igual talvez ao que os participantes na peregrinação da confiança tiveram em Portugal”. A participação dos portugueses, divididos por várias paroquias e famílias foi sempre muito entusiasmada. “Houve um pequeno grupo que ficou na organização, mas os outros dividiram-se pelas actividades das paróquias, nomeadamente nas orações, nos trabalhos de grupo sobre variados temas, durante as manhãs”, afirma o responsável pelo grupo algarvio. Aqui a troca de experiências e o contacto com jovens de outras realidades e países foi o mais marcante. “Com polacos, ingleses, portugueses houve uma grande troca de experiências” e mesmo as orações comunitárias em que cada um reza na sua língua “vê-se a grande simplicidade com que as pessoas se unem em torno de Jesus Cristo”. A noite de 31 de Dezembro foi também “muito marcante, com uma vigília de oração que se prolongou até ao novo ano”, seguindo-se a festa dos povos, onde cada “povo partilhava uma música tradicional do seu país ou algum jogo”, lembra João Cabral. Este grupo já faz planos para no próximo ano ir a Genebra para o 30º Encontro Europeu de Taizé. “Foi muito emotivo, porque o irmão Roger começou estes encontros precisamente na Suíça, no seu apartamento, sendo esta uma forma de prestar homenagem”. Figura muito lembrada nas meditações do Irmão Alois, actual prior da Comunidade de Taizé. A viagem só termina pela madrugada, mas trazem já “a vontade de levar para a nossa comunidade todo o espírito de partilha e acolhimento, até porque o Algarve tem muito a aprender com esta forma de viver o Evangelho”. Muito entusiasmados com o encontro em Zagreb estão também os 48 elementos que se juntaram ao responsável pela Pastoral Juvenil do Ordinariato Castrense, o Padre Luís Morouço. Não é novo este entusiasmo “pois em Paris estivemos 90 pessoas”, seguindo-se depois Lisboa e Milão. “E este ano, com menos divulgação o grupo foi surgindo naturalmente”. Na opinião do responsável pela Pastoral Juvenil do Ordinariato Castrense aponta “duas razões principais para a participação entusiasta”. A dimensão social que se revela no gosto de ir a países novos, no encontro com jovens, conhecer a cidade, o intercâmbio de línguas, e o acolhimento das famílias e também a “novidade da simplicidade como tudo decorre no espírito de Taizé, despojada de hierarquia e dimensão ecuménica”, sublinha o Pe Luís Morouço. Também neste se grupo se valorizou muito o “acolhimento das famílias. Ouvi mesmo o testemunho de uma mãe a dizer que as pessoas que acolheu teriam de ter engordado pelo menos dois quilos quando se fossem embora, elucidativo do espírito que se viveu”, relembra. Este responsável sublinha também o ambiente saudável na festa dos povos que se viveu em cada paróquia já no ano novo. “A felicidade era o sentimento que se vivia na sala”, afirma. “Não sei o que virá agora depois da participação no encontro, mas estes encontros motivam à participação quer seja na próxima celebração, ou no voluntariado, ou numa ou outra actividade”, sublinha, “porque esta forma de rezar faz bem”. E ainda não chegados ao destino “já me perguntavam a que horas partimos para Genebra”.

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Agência ECCLESIA

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