Atacar a exploração humana

Atacar a exploração humana “Estamos perante um fenómeno muito sério”– disse à Agência ECCLESIA o Pe. Valentim Gonçalves, presidente da Comissão Justiça e Paz da CNIR/FNIRF, sobre a realidade do “Comércio de seres humanos: tráfico e exploração de mulheres”. Um tema que foi objecto de reflexão, no passado dia 25 de Janeiro, no Colégio Pio XII, em Lisboa e promovido pela Comissão Justiça e Paz dos Religiosos/as em Portugal. Neste encontro de formação, os participantes referiram também que este fenómeno, de índole internacional e nacional, atinge “proporções altíssimas, na ordem dos muitos milhares”. Apesar de estar muitas vezes “associado à exploração sexual” passa também pela “exploração infantil, mendicidade e laboral” – disse o Pe. Valentim Gonçalves. Uma total ausência “de respeito pelos direitos humanos” que tem origem “na pobreza, guerra, baixo nível cultural” das pessoas exploradas – avançou. Perante os dados fornecidos, “que posso classificar como arrepiantes”, a Comissão Justiça e Paz dos Religiosos/as irá “continuar e tentar alargar as redes de sensibilização”. Um caminho até “chegarmos à verdadeira actuação”, concluiu.

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