Foi condenado a 27 anos de prisão o assassino da missionária norte-americana Dorothy Stang, religiosa morta com seis tiros em Anapu, Pará, na Amazónia, a 12 de Fevereiro de 2005. Rayfran das Neves Sales foi considerado como o executor da morte da religiosa, facto confessado pelo próprio. A missionária de 73 anos defendia a exploração sustentável da Amazónia e os camponeses do Pará, liderando um projecto de instalação de camponeses sem terra. A Ir. Stang tinha sido ameaçada de morte por fazendeiros, madeireiros e latifundiários da região, segundo alguns relatos. Também já foram julgados e condenados no processo Clodoaldo Batista (17 anos de pena), Amair Feijoli da Cunha (18 anos) e Vitalmiro Bastos de Moura (30 anos), fazendeiro que foi considerado autor moral do crime.