Apoio coordenado pela Cáritas Internacional já permitiu apoiar 800 mil vítimas do superciclone
Cidade do Vaticano, 04 nov 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Internacional revelou que um ano depois de terem sido atingidas pelo tufão Hayan, num dos maiores desastres naturais e humanos de que há memória, as Filipinas começam “a renascer”.
Num trabalho divulgado através da sua página de internet, a organização católica ligada à Santa Sé dá conta que nos últimos 12 meses foram apoiadas “quase 800 mil vítimas do superciclone”, num esforço repartido por “13 dioceses ou províncias e 110 municípios”.
Além de ter causado quatro mil mortos, o tufão Hayan, formado por ventos que chegaram a atingir 315 quilómetros por hora, espalhou a destruição por quase todo o arquipélago filipino.
Ao todo, arrasou mais de um milhão de casas e deixou perto de cinco milhões de pessoas desalojadas.
A Cáritas Internacional, em parceria com as suas congéneres nacionais de 43 países incluindo Portugal, conseguiu arrecadar 135 milhões de euros para ajudar à reconstrução da nação asiática e para apoiar as populações mais afetadas.
O organismo solidário agradece “a todas as pessoas que se disponibilizaram para ajudar”, salientando que “sem elas os trabalhos de recuperação, e especialmente de apoio às vítimas, teriam começado do zero”.
Alojamento, meios de subsistência, organização comunitária, capacitação e educação, segurança alimentar, agricultura e redução do risco de catástrofes foram áreas prioritárias na estratégia de assistência da Cáritas.
Mais de 24 mil famílias foram ajudadas a “planear a sua própria resposta ante uma catástrofe e a prepararem-se para futuras condições meteorológicas adversas”.
No site da Cáritas, estão disponíveis diversas histórias e testemunhos de pessoas que foram tocadas pela tragédia e que, um ano depois, recuperaram a esperança num futuro melhor graças a uma onda solidária que congregou inúmeros profissionais e voluntários.
“O que é que podemos oferecer em troca? Rezar sempre por todas estas pessoas generosas que estiveram ao nosso lado. Que Deus as abençoe sempre. Obrigado! É tudo o que posso dizer”, sublinha um sacerdote da cidade de Passi, da Província de Lloilo.
JCP