As lutas da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã

Na celebração do décimo aniversário, a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) realiza, de 13 a 15 de Novembro, em Braga, o seu V congresso subordinado ao tema: “Imprensa de Inspiração Cristã – realidade ou utopia”. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Salvador Santos, presidente da AIC, realça que nos tempos que correm “somos confrontados com um poder que não acredita muito na nossa imprensa de inspiração cristã”. Em relação ao tema «Realidade ou Utopia», o Pe. Salvador Santos frisa que este foi escolhido de uma “forma pragmática para sabermos o que temos e depois verificarmos se tem força ou se é apenas poesia e utopia”. Um trabalho contínuo que, segundo o presidente da AIC, “merece apoio” porque “é uma força”, apesar da “sua metodologia não dar muito nas vistas”. E continua: “não tem grandes títulos e não joga com uma linguagem escandalosa” mas no fundo “é aquela que chega às famílias”. Ao nível das dificuldades na Imprensa Cristã, o Pe. Salvador Santos salienta “os meios humanos”, no entanto “estamos a fazer uma caminhada no aspecto formal”. Se “recuarmos 20 anos, os jornais tinham falta de qualidade (mal paginados e não tinham títulos)” mas “graças a uma aprendizagem a Imprensa Cristã não envergonha ninguém”. A luta sobre o Porte Pago tem sido constante mas “nós temos procurado arranjar estratégias”. Se a Imprensa Cristã presta um Serviço Público, então “devemos ter alguma contrapartida do outro lado”. Uma compensação que “falhou redondamente” ao nível da “publicidade institucional” apesar de “termos assinado três contratos” – sublinhou o Pe. Salvador Santos. E avança: “o Porte Pago é a contrapartida mínima”. Em jeito de avaliação aos 10 anos de trabalho realizado pela AIC, o presidente deste organismo refere que “nós não correspondemos totalmente às exigências dos associados”. Um trabalho voluntarioso apesar de ser “uma luta árdua” com as pessoas responsáveis deste país.

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