As Igrejas da nova UE: Eslovénia

Eslovénia A mais pequena das repúblicas da ex-Jugoslávia, com 20 mil km2, é um dos países mais euro-optimistas que se juntam à UE neste sábado. No referendo de Março de 2003, 88% dos votantes disse “sim” à entrada na União. D. Franc Rodé , presidente da Conferência Episcopal local, destaca que uma das vantagens mais claras para o seu país, bem como para todos os que vêm do bloco comunista, é a “consolidação de uma democracia que nos nossos países é claudicante, com muitos desequilíbrios”. Por ocasião do alargamento da UE, os bispos da Eslovénia também publicaram uma nota, lida em todas as igrejas do país, onde asseguram que os valores fundamentais da Europa são compartilhados pela Eslovénia, e que as suas raízes cristãs “são a garantia mais segura de unidade”. A Igreja eslovena está convencida de que “não é possível imaginar uma Europa sem o cristianismo. A Europa sem o cristianismo deixaria de ser Europa”. 70% dos dois milhões de eslovenos são católicos. Todas as paróquias e dioceses têm previstas celebrações litúrgicas e culturais para assinalar o dia 1 de Maio como grande momento na história do país, independente . A personalidade “eslava” desta Igreja, como a de várias outras, dá uma dimensão mais “oriental” à nova UE. “Junto a nós, na União Europeia, entram alguns outros povos eslavos. Assim, a Europa começará a respirar com os seus dois pulmões, Ocidente e Oriente, segundo o desejo de João Paulo II”, explicam os bispos na sua carta.

Partilhar:
Scroll to Top