As eleições no Ruanda não foram livres As primeiras eleições presidenciais realizadas no Ruanda desde o genocídio de 1994, que deixou mais de um milhão de mortos, não foram livres – constata um representante do episcopado. O presidente Paul Kagame impôs-se nas eleições de 25 de agosto com 95% dos votos, suscitando denúncias de fraudes entre a oposição e outros sectores da sociedade civil. D. Callixte Twagirayezu, secretário da Conferência Episcopal de Ruanda, reconhece, em declarações concedidas à agência missionária Misna: “As proporções da vitória parecem-me verdadeiramente estranhas” e considera que nas eleições parlamentares de 29 de setembro “vencerá a Frente Patriótica de Kagame e teremos um Parlamento de uma só cor, sem peso político”.
