D. António Marcelino reflecte sobre o empobrecimento social “Marginalizar socialmente, seja quem for, por razões ideológicas ou por interesses de grupo é, no mínimo, uma atitude injusta e antidemocrática. O pão tem preço igual para todos” – salienta D. António Marcelino na crónica habitual que o pastor tem no semanário diocesano. “Direito Iguais, Propostas diferentes” – é o tema da sua reflexão no último número do «Correio do Vouga» e onde o prelado refere que “os fautores de estatização, que ainda perduram em alguns sectores da sociedade portuguesa e até em serviços públicos, esquecem-se que matar ou impedir a legítima iniciativa é, com frequência, nivelar por baixo e provocar um empobrecimento social”. Em democracia, a diversidade de propostas sociais “é um bem que deve ser respeitado e fomentado. Os servidores do Estado têm pouco espaço para a imaginação criativa e para a solução rápida de problemas urgentes do dia-a-dia. Sentem-se facilmente embrulhados em burocracias complicadas, que impedem a vida de correr com normalidade. Os agentes fiscais, não raro, são pessoas que julgam que o cargo e a lei lhes conferem direitos absolutos e avalizam as suas opiniões e decisões. Por vezes, nem as pessoas que trabalham são ouvidas, como é seu direito, nem as decisões, porque unilaterais, respeitam os direitos e os interesses em causa” – alerta o bispo de Aveiro.
