Mostra decorre até 10 de setembro no Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, 19 mai 2017 (Ecclesia) – O diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) considera que exposição «Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano» é o concretizar de “um grande sonho” deste museu de Lisboa.
A exposição está patente ao público a partir desta sexta-feira até 10 de setembro no MNAA e a figura da Virgem Maria, “a rica e copiosa iconografia gerada pelo culto mariano ao longo dos séculos”, é o tema crucial que convoca e liga as obras reunidas naquele local, realça António Filipe Pimentel.
Um projeto que assenta “numa feliz e generosa cooperação” entre os Museus do Vaticano e o Museu Nacional de Arte Antiga, “no ano do centenário das Aparições de Fátima”, disse.
O percurso das salas faz-se, “quase sempre, segundo uma progressão no tempo que foi das próprias obras expostas, dando por vezes, a impressão de que se está a percorrer as salas da Pinacoteca Vaticana”, refere o diretor do MNAA
“Uma grande e magnífica exposição que evoca, devidamente, a personalidade dominante da Virgem na cultura cristã e ocidental”, frisou o responsável.
Ao longo da exposição, o visitante tem oportunidade de ver obras de Marc Chagall; Guido de Pietro; Raffaello Sanzio; Marco Palmezzano; Federico Fiori, Orazio Gentileschi e Leonardo da Vinci
A mostra é enriquecida com manuscritos iluminados da Biblioteca Apostólica Vaticana e pinturas das galerias Borghese e Corsini, “dois míticos museus romanos”, sublinhou António Filipe Pimentel.
A diretora dos Museus do Vaticano, a italiana Barbara Jatta, referiu aos presentes que a mostra patente ao público é “uma eficaz expressão da missão dos museus do Papa”.
Nas suas diversas declinações artísticas, o “culto mariano existe há muitos séculos” e “é um percurso de arte fascinante”, disse.
Através do seu programa de exposições temporárias, o MNAA tem “conseguido contar histórias” e apresentar aos seus visitantes “novas e fascinantes perspetivas sobre as suas coleções e sobre a história da arte em geral”, disse o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes
A exposição tem como comissários Alessandra Rodolfo e José Alberto Seabra Carvalho.
LFS