Lisboa, 17 fev 2012 (Ecclesia) – A Fundação Calouste Gulbenkian digitalizou e disponibiliza através da sua rede interna o espólio do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR), informa hoje o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Os 300 documentos incluem recortes de imprensa de 1944 a 1970 sobre o Movimento, documentos do Patriarcado de Lisboa e outras instituições (1956-2002), documentação sobre arte sacra (1951-1989), publicações e textos produzidos pelo MRAR.
O conjunto é constituído por 300 espécies documentais, distribuídas por 6 dossiês, fundamental para o estudo não só do MRAR, como da arquitetura moderna em Portugal.
Participaram neste movimento vários arquitetos e artistas plásticos em Portugal, como Nuno Teotónio Pereira, João de Almeida, Diogo Pimentel, Nuno Portas, Luís Cunha, Erich Corsepius, Madalena Cabral, Formosinho Sanchez, Manuel Costa Cabral, Eduardo Nery e Jorge Vieira, entre outros.
O grupo de jovens arquitetos católicos começa a sua ação apoiado numa “Exposição de Arquitetura Religiosa Contemporânea”, em 1953.
O leque de interesses do Movimento acabaria por alargar-se a outros campos: música sacra, ourivesaria e paramentaria.
SNPC/OC