A Arquidiocese de Braga quer reorganizar a sua Acção Social. A equipa da Pastoral Social e da Mobilidade, reunida esta Terça-feira com os arciprestes da Arquidiocese, propôs a criação de uma equipa coordenadora arciprestal para esta área da pastoral.
Segundo Bernardino Silva, coordenador da equipa diocesana, a ideia foi “bem acolhida” pelos arciprestes, que se comprometeram em avançar com a escolha de um coordenador que depois constituirá uma equipa de trabalho.
D. Jorge Ortiga, ausente em Salamanca, enviou uma mensagem aos participantes da reunião com o objectivo de “motivar para uma maior corresponsabilidade eclesial”. O Arcebispo de Braga deixou algumas ideias estratégicas para a Acção Social na Arquidiocese, lembrando que “a pastoral da Igreja, como comunhão orgânica, desenvolve-se, em simultâneo e com implicações mútuas, na evangelização, vivência litúrgica, espiritualidade e compromisso social”.
Reconhecendo que os centros sociais das paróquias constituem em si “uma resposta que pode não ser suficiente”, o Arcebispo aponta a importância que os “movimentos ou equipas sócio-caritativas” podem ter.
Na reunião esteve ainda em cima da mesa a criação de um Observatório social que, segundo explica Bernardino Silva, poderá “assumir e dar rosto à Pastoral Social, receber as informações das carências e potencialidades presentes nos arciprestados e fazer uma triagem e encaminhamento para uma solução”. O coordenador da equipa diocesana sublinhou que a acção social da Igreja tem de ser “mais profissional”.
Para o funcionamento desta estrutura será preciso a adesão de entidades que já existem e que operam autonomamente, entre elas Cáritas, Escuteiros, Misericórdias, equipas sócio- caritativas e Conferências Vicentinas.
Redação/DM
