Lisboa, 22 jan 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revela que 40 famílias sírias refugiadas na Arménia consideradas “mais vulneráveis e carentes” receberam “ajuda direta” que permite “acesso gratuito” a produtos alimentares e outros bens de consumo.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a AIS contextualiza que esta ajuda decorreu numa campanha desenvolvida nas festividades do Natal e do Ano Novo e insere-se no projeto ‘Melhorar a Subsistência dos Refugiados Sírios na Arménia’, implementado localmente pela Armenian Round Table Fundation (ARTF).
“Exemplo da boa cooperação entre a Igreja Apostólica Arménia e os católicos deste país”, observa a fundação que explica que o acesso gratuito aos alimentos e bens pelas famílias faz-se através de cartões pré-pagos.
Os cartões, cada um com o valor aproximado de 50 euros, realizou-se com a colaboração da Diocese Patriarcal de Araratyan, da Igreja Apostólica Arménia, e a Organização Não-Governamental (ONG) “Aleppo”.
Esta ONG apoia refugiados sírios, nomeadamente mulheres que frequentam regularmente sessões psicossociais “após os traumas vividos por causa da guerra civil”.
Segundo o bispo Navasard Kchoyan e o representante da ARTF para além de famílias recém-chegadas outras vivem na Arménia há “dois ou três anos” e, aparentemente, “nada mudou nas suas vidas”.
O prelado revela que estas famílias sírias vivem, maioritariamente, em apartamentos alugados e “não conseguem fazer face às despesas comuns”, como: “Renda; alimentação; cuidados médicos e outros serviços sociais.”
Há ainda outros projetos em curso para ajudar as famílias refugiadas na Arménia, como por exemplo o plano de formação profissional para cerca de 40 jovens e mulheres, ou o “acompanhamento contínuo” de um sacerdote e um psicólogo.
AIS/CB