Arcebispo de Évora solidário com as Irmãs da Casa do Sagrado Coração de Jesus

D. Maurílio de Gouveia pediu esclarecimentos Com o objectivo de esclarecer as notícias que vieram a público na comunicação social sobre a Casa do Sagrado Coração de Jesus (Quinta do Pio), decorreu na manhã de hoje, uma reunião com o Arcebispo de Évora, D. Maurílio de Gouveia, em que esteve presente a Madre Superiora, Amélia Aguiar, e o advogado da Instituição, Salgueira Mateus. Na reunião, o Arcebispo de Évora foi informado de todo o processo, tendo-se mostrado solidário com as Irmãs e confiante que todas as questões serão devidamente esclarecidas. Contudo, D. Maurílio mostrou-se preocupado com a circunstância de situações diferentes (o processo das irmãs e o processo do motorista) estarem a ser tratadas num único processo, propiciando uma contaminação injusta, à custa de estratégias processuais pouco claras. O Arcebispo de Évora mostrou ainda preocupação pelo facto de responsáveis das entidades públicas se terem exprimido de forma precipitada com desvalor à Instituição que merece o carinho e respeito de todos. A Instituição acolhe, há cerca de 12 anos, crianças e jovens desprotegidos, colocados pela Segurança Social e pela Comissão de Protecção de Menores, por intermédio de protocolos, garantindo os procedimentos técnicos nomeadamente no acompanhamento dos casos. Contudo, além do lar de acolhimento, a Casa do Sagrado Coração de Jesus, que está em Évora há 33 anos, tem a seu cargo actualmente as valências de ATL, Jardim de Infância e Creche, registando um total de 129 crianças entre os 4 meses e os 12 anos. No comunicado aos pais, datado de 25 de Janeiro, a Instituição refere que “aguarda serena mas atentamente que os Órgãos próprios concluam rápida e de forma eficaz as suas investigações, reservando-se então para na defesa das crianças e do bom nome da Instituição tomar todas as medidas que essa defesa lhe vier a impor” e mostra-se disponível para “prestar informações complementares a todos os pais e encarregados de educação que lho solicitem”. Recorde-se que a Casa do Sagrado Coração de Jesus (Instituição Privada de Solidariedade Social), em Évora, da Congregação das Irmãs Servas da Sagrada Família foi notícia recentemente por três irmãs terem sido constituídas arguidas por suspeitas de maus tratos a crianças, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência. A notícia do Diário de Notícias de 25 de Janeiro, dava conta ainda que o motorista da mesma instituição foi também constituído arguido, mas por alegados abusos sexuais contra menores, tendo sido afastado da casa de acolhimento por ordem do tribunal. Por seu turno, a Instituição suspendeu o contrato de trabalho ao motorista, indo “requerer a sua constituição como assistente como forma de activamente colaborar e assistir o Ministério Público nas suas investigações, bem como colaborar e prestar todos os esclarecimentos a outras entidades públicas com as quais se relaciona”, pode ler-se numa informação que a Congregação distribuiu aos pais e encarregados de educação. Fonte da instituição confirmou ainda que a Instituição “vai constituir equipas técnicas multidisciplinares com vista a propiciar um acompanhamento ainda mais eficaz quer das crianças, quer dos demais utentes”. Departamento de Comunicação Social da Arquidiocese de Évora

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