Arcebispo acusa governo da República Democrática do Congo de inércia

O Arcebispo de Bukavu (República Democrática do Congo), D. Francois-Xavier Maroy, lançou um apelo dramático ao embaixador francês na RDC após os massacres do passado fim-de-semana no território desta diocese. Segundo a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Arcebispo pede que os responsáveis políticos “assumam as suas responsabilidades” e enviem “tropas de elite” para a área afectada. Pelo menos 29 civis foram massacrados no fim-de-semana por rebeldes hutus das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (TPIR), que atacaram aldeias da área de Kanyola, 27 quilómetros a Oeste de Bukavu (capital da província congolesa de Kivu Sul). O Arcebispo local considera que o problema de segurança nesta parte do país é “uma prioridade” para o governo da RDC, que acusa de tentar “distrair a opinião pública com supostos planos de negociação e mesas-redondas que não levam a nada”. D. Maroy acusa os militares congoleses de terem ignorado “os gritos da população” no massacre de Kanyola, lamentando que, “tal como em 1996, o nosso exército tenha sido incapaz de proteger as pessoas”. A República Democrática do Congo está em meio da recuperação de uma década de guerra civil e regional, que custou a vida de mais de 3,5 milhões de pessoas, na sua maioria civis. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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