A Assembleia da República aprovou hoje, na generalidade, os projectos de PS, PSD e CDS-PP sobre o Protocolo de Estado. O PS, contudo, já referiu que não aceitará destacar a Igreja Católica, tal como defende PSD e CDS-PP, muito embora admita que estas possam ser convidadas e lhes seja dado um “tratamento adequado à dignidade e representatividade das funções que exercem”. Alberto Martins, líder da bancada socialista, explicou que as “autoridades religiosas participam quando convidadas, em função da sua prevalência e notoriedade social e da natureza da cerimónia”. A Igreja Católica já adiantou que não vai criar nenhum caso por causa do o diploma que exclui as entidades religiosas do Protocolo de Estado. O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa entende que “o reconhecimento mútuo e a cooperação, regulados pela Concordata, não estão postos em causa”.