As Instituições Particulares de Solidariedade Social atravessam uma “gravíssima recessão” no apoio financeiro do Estado às instituições, numa altura em que, fruto da crise, estas têm de dar mais e maiores respostas, ao mesmo tempo que as receitas próprias ficam mais restringidas, porque as pessoas têm mais dificuldade em pagar a sua prestação.
A denúmncia partiu de Henrique Rodrigues durante a Jornada Diocesana do Secretariado da Acção Social da diocese de Viana do Castelo, subordinada ao tema «Biodiversidade e IPSS».
O assessor jurídico da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) afirmou que as respostas que oferecem os centros sociais paroquiais não são supletivas do Estado, mas feitas em nome da caridade da Igreja, por direito próprio. Henrique Rodrigues frisou que o factor da proximidade e um conhecimento aprofundado de todas as questões é “estruturante” para a eficácia da intervenção.
Diário do Minho