Apoio às vitimas dos incêndios

Apoio às vitimas dos incêndios Depois dos desastres provocados pelos incêndios chegou a hora do povo português mostrar que é solidário para com os desalojados pelas chamas. “E têm mostrado o seu lado positivo perante a gravidade das situações” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. João Mendonça, Director do Secretariado Sócio – Caritativo da diocese de Portalegre – Castelo Branco. Uma opinião corroborada também pelo presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, que ao ver a conta da campanha “Renascença Caritas Ajuda Portugal” ultrapassar os dois milhões de Euros realça que “mais uma vez se prova que nas situações de carência o povo português dá largas à sua generosidade”. Nas dioceses mais afectadas pela desgraça, Santarém e Portalegre – Castelo Branco, a Cáritas têm desempenhado um papel primordial e está ajudar “na reconstrução de casas” – disse o Pe. Aníbal Vieira, director da Cáritas de Santarém. A primeira ajuda começou nos finais de Agosto mas no futuro “iremos ajudar também noutras reconstruções”. Na diocese vizinha, Elicídio Bilé, presidente da Cáritas de Portalegre – Castelo Branco, salienta à Agência ECCLESIA que este organismo “está a ajudar na construção de várias casas” e logo após os incêndios “a Cáritas diocesana, com o apoio da Cáritas Nacional, entregou cerca de 5 mil Euros em cada Arciprestado”. Um apoio sequencial que “passa também pela distribuição de mantimentos, mobiliário e até comida para animais” – disse. Nos tempos mais próximos “pensamos ter reuniões com as Câmaras para que o apoio seja mais organizado e solidário” – sublinha Elicídio Bilé. Apesar da tragédia que se abateu sobre Portugal “temos que tirar este aspecto positivo” – disse Eugénio da Fonseca. E avança: “esta generosidade conjuntural que se tem revelado em várias ocasiões – recorda Angola, Moçambique e Timor – mostra que é necessário fazer uma educação para a solidariedade de forma mais persistente”. As insinuações sobre as «mãos criminosas» nos incêndios foi outro aspecto referido apesar de destacar “aqueles que sofreram as consequências dessas atitudes inqualificáveis”. E pergunta: “porquê, em tão pouco tempo, se encontraram tantos incendiários?”. Como resposta realça que deve “existir um trabalho de prevenção”.

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