Antiga Sé de Silves reabre ao culto

A Comunidade está feliz por recuperar a «casa mãe»

A Antiga  Sé de Silves reabre as suas portas depois de mais de 8 meses de encerramento para obras de conservação e restauro.

Segundo as palavras do pároco local, Carlos de Aquino, este é o espaço central onde os cristãos se reúnem, é “a casa mãe desta comunidade”.

Silves é uma paróquia com vários espaços de culto, onde estão presentes os três dinamismos da pastoral: a palavra, o culto e a caridade. No entanto, o Pe. Carlos de Aquino refere que “é imprescindível que a comunidade, pelo menos uma vez por semana, se sinta uma só e a Sé é o espaço apropriado”.

Sendo um dos monumentos mais emblemáticos pelo seu valor artístico, religioso e cultural, a Sé de Silves, agora recuperada, “oferece um espaço onde a fé pode ser celebrada com gosto e dignidade, com um presbitério e um altar novo, e com condições para acolher a todos”, sublinha Pe. Carlos de Aquino.

O processo de restauro em curso integra o programa Rota das Catedrais (que estuda intervenções de restauro e e valorização cultual e cultural das catedrais de Portugal), o que para o pároco se torna “um apelo à esperança, tornando-o mais belo e uma memória viva para todos nós”.

No êmbito deste programa, será assinado um protocolo com o Ministério da Cultura para concretizar algumas obras que ainda faltam na Sé, como a recuperação dos altares laterais, melhoramentos de luz e som e criação de um pequeno espaço museológico.

O Pe. Carlos de Aquino mostrava-se satisfeito por esta reabertura porque, como referiu em declarações à ECCLESIA, levará “a uma maior dinamização deste espaço”. E espera que, agora, a “participação da comunidade possa aumentar quantitativa e qualitativamente, domingo após domingo”.

A reabertura, neste sábado, dia 17, fica marcada pela Eucaristia, presidida pelo Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, com bênção do altar e do ambão. Ainda este sábado, dia 17 a Antiga Sé acolheu um concerto de música sacra.
No Domingo, dia 18, a comunidade paroquial celebra a Eucaristia às 11h, seguindo-se almoço partilhado e um concerto de música sacra, às 21h, pelo coral da Filarmónica de Silves.

Orçadas em 350 mil euros, as obras foram apoiadas por mecenas, como o empresário Vasco Pereira Coutinho ou a Fundação Aga Khan, que entregou ao Ministério da Cultura uma contribuição de 100 mil euros.

Coordenado pela Direcção Regional da Cultura do Algarve, o projecto teve o apoio mecenático de várias entidades. Para além das já referidas, contribuíram também a Câmara Municipal de Silves, a Entidade Regional de Turismo do Algarve e a paróquia.

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