Bispo do Funchal orientou a catequese para os diáconos peregrinos de língua portuguesa, em Roma
Roma, 21 fev 2025 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou que o Jubileu dos Diáconos, que começou hoje, “é uma oportunidade para todos os diáconos permanentes partilharem as suas experiências”, e viverem “um momento à volta do sucessor de Pedro”, até domingo, em Roma.
“Sobretudo fortalecerem a sua vocação, a sua vocação de portadores de esperança para este nosso mundo que está tão necessitado de quem seja capaz de servir, de fazer da sua vida um serviço completamente entregue a Deus e ao próximo”, disse D. Nuno Brás, esta sexta-feira, em Roma, em declarações enviadas à Agência ECCLESIA.
O Jubileu dos Diáconos Permanentes reúne “mais de seis mil peregrinos, provenientes de cerca de 100 países do mundo”, incluído Portugal, a partir da tarde desta sexta-feira até domingo, de 21 a 23 de fevereiro.
“Este Jubileu dos Diáconos é uma oportunidade para todos os diáconos permanentes partilharem as suas experiências. Viverem um momento à volta do sucessor de Pedro, rezarem pelo Papa Francisco”, salientou o bispo do Funchal.
Este encontro mundial de diáconos, o quarto grande evento jubilar do Ano Santo 2025, começou hoje, dia 21 de fevereiro, e, segundo o programa, os peregrinos foram acolhidos em 12 igrejas do centro de Roma, seguiram-se as catequeses, divididas por grupos linguísticos (italiano, espanhol, português, polaco, francês, inglês), e partilha de experiências, por 12 bispos, com o tema orientador ‘Sinais concretos de esperança no ministério diaconal’.
D. Nuno Brás orientou a catequese para os diáconos peregrinos de língua portuguesa, na igreja de San Salvatore In Lauro (Roma), a partir do tema-geral proposto ‘Sinais concretos de esperança no ministério dos diáconos’; já o diácono permanente Pedro Almeida Gonçalves, de Lisboa, foi convidado a dar o seu testemunho.
O bispo do Funchal, segundo a informação enviada à Agência ECCLESIA, refletiu sobre as várias dimensões da esperança, partindo de uma escuta de São Paulo e do exemplo da sua vida e do seu ensinamento; cada um dos diáconos permanentes “foi alcançado por Jesus Cristo, mas cada um de corre para O alcançar”, essa é a sua meta, “a esperança enraizada no encontro”.
No Jubileu dos Diáconos participam de 230 brasileiros e, pelo menos, oito portugueses: dois de Lisboa, dois do Porto, e quatro de Aveiro.
Os diáconos permanentes Aníbal Veiga e Pedro Almeida Gonçalves, do Patriarcado de Lisboa, partilharam as expectativas e o desafio de participar no Jubileu dos Diáconos, que se realiza entre hoje e domingo, na capital italiana e no Vaticano, no Programa ECCLESIA, transmitido esta sexta-feira, na RTP2.
O Jubileu, com raízes no ano sabático dos judeus, consiste num “perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e na possibilidade de renovar a relação com Deus e o próximo”.
Na bula de proclamação do Ano Santo 2025, intitulada ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), o Papa Francisco anunciou solenemente o início e fim das celebrações do 27.º jubileu ordinário da Igreja Católica: De 24 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026.
CB/PR
Ano Santo 2025: Jubileu dos Diáconos reúne «mais de seis mil peregrinos», de cerca de 100 países