Ano Santo: Diocese de Angra debate a «Esperança na Família», no ciclo «Diálogos no Tempo»

Angra do Heroísmo, Açores, 13 mar 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Angra informa que no 4.º encontro ‘Diálogos no Tempo’ vão refletir a ‘Esperança na Família’, com duas famílias, no dia 26 de março, pelas 20h00 locais, na igreja de São José, em Ponta Delgada.

“Será uma tertúlia com dois testemunhos de duas famílias diferentes – Maria do Rosário e Tiago Sousa Pires e Helena Garcia- seguida de uma reflexão do psicólogo João Ribeira, com vasta experiência nas áreas da inteligência emocional, desgaste psicológico e gestão de stress”, informa a organização, divulga o sítio online ‘Igreja Açores’.

Neste 4.º encontro do ciclo ‘Diálogos no Tempo’, dedicado à ‘esperança na família’, o psicólogo João Ribeira vai refletir sobre temas como ‘a Família como Dom de Deus’, nomeadamente o casamento e a paternidade/maternidade como chamamentos à santidade’;  ‘o papel da família na educação para a fé’ e, sobretudo, para os valores do amor, do perdão, da solidariedade e da esperança; ‘os desafios da sociedade atual’ – fragilidade de laços, diálogo intergeracional na família; ‘a vocação da família no plano de Deus, a esperança na vida eterna’; ‘a missão da família na Igreja e na Sociedade’, e como a fé pode ser um caminho para restaurar relacionamentos familiares feridos.

O ciclo de conferências, tertúlias ou debate, intitulado ‘Diálogos no Tempo’, com o propósito de concretizar a vivência do ano jubilar no diálogo com a realidade de hoje, é aberto a crentes e não crentes, numa organização do Instituto Católico de Cultura da Diocese de Angra, em parceria com as ouvidorias (conjunto de paróquias), serviços e movimentos da Igreja.

A quarta sessão conta com Língua Gestual Portuguesa, “uma das intervenientes é surda” e vai ter como moderadores o casal Susana e José Rodrigues, das Equipas de Nossa Senhora, movimento que comemora 60 anos de presença nos Açores, informa o sítio online ‘Igreja Açores’.

Os encontros ‘Diálogos no Tempo’, que se estão a realizar mensalmente ao longo do Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança, “devem propor o encontro com Cristo”, através do diálogo, do debate e do aprofundamento teológico, “respeitando sempre a liberdade individual de cada um”, refere ainda a sinopse.

Os ‘Diálogos no Tempo’ são itinerantes pelas ilhas do Arquipélago dos Açores: Ribeira Grande (abril); Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Paz (maio); Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, no Pico, (junho); ‘Aldeia da Esperança’, em São Jorge (julho); Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo (setembro); ilha das Flores (outubro); Horta (novembro); tertúlia no Santuário de Nossa Senhora da Conceição (dezembro).

Todos estes eventos são de entrada livre, com exceção para o que se vai realizar no Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo, no mês de setembro.

A Igreja Católica está a viver o Ano Santo 2025 – o seu 27.º jubileu ordinário – celebração que acontece a cada 25 anos -, com o tema ‘Peregrinos da Esperança’, iniciado na última noite de Natal, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, pelo Papa Francisco.

CB

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